Profº Manollo Ferreira: Professor - Pedagogo - Especialista - Poeta - Escritor / Juazeiro - Bahia.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
domingo, 10 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Velório No Interior
Um Enterro, E Um
Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar...!
!... Um defunto
bem arrumado, um caixão bem modelado, flores belas e perfumadas, velas em
castiçais a flamejar... Chororô, um aperto de mão, um abraço de consolação...
Consternação...!
... De boca em
boca, surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi
de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente,
mas...
... No agora
descomedido vão da sala de estar, repousa o defunto, alheio a tudo e a todos:
Aos pesares, aos choros, as preces, ao valor e modelo das vestes e do caixão,
ao perfume e a beleza das flores em sua coloração, à luz e ao calor das velas
em meio ao corpo falecido na escuridão... Forma-se um aglomerado, gente que
entra, gente que sai, gente que junta, muita gente, sussurrando, chorando,
rezando, ‘curiando’...
... O velório
estende-se pela noite... Café, chá... Cachaça...!
Uma fogueira surge
em apelação a uma reunião para quem da noite vai velar... Um gole de cachaça
aqui, outro acolá, alguém conta uma piada... Risos... Mais alguns goles aqui,
outros goles acolá, mais algumas piadas a se contar... Gargalhadas !... E um
defunto sozinho, no descomedido vão da sala de estar, sem ninguém a
contemplar...
... Dorme a noite,
esvai-se o entusiasmo, esvazia-se a fogueira em fumaça e cinzas, surge o dia, e
novos personagens chegam para a próxima cena encenar.
... Castiçais
vazios, flores murchas, um defunto, um caixão, mais abraços de consolação... Consternação...
!
De boca em boca,
surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi de
morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente,
mas...
... Sai o enterro,
segue o cortejo, de mão em mão é levado o caixão, rezas e choros sonorizam a
tristeza, atraindo pessoas conhecidas do defunto, ou não. Seguindo em
procissão, norteia-se o destino do desafortunado ao arrastar dos pés a poeira o
chão.
À distância, um
pequeno cemitério é de se ver: Cruzes e catacumbas a se elevarem em prece. Ao
chegar, pronta já é de estar, uma cova cavada, sem o uso das mãos, sete palmos
medidos sem medição...
De boca em boca,
por mais uma vez, surgem versões de como morreu o defunto... Foi assim... Foi
assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente,
mas...
Um alvoroço se faz
na última hora de o defunto enterrar... Era gente discutindo, era gente
rezando, era gente chorando, era gente gritando, que o defunto errado estava,
com a cabeça pra frente, com os pés pra trás, que dos pés se fazia a entrada,
que dos pés também se fazia a saída... Era gente discutindo, era gente
gritando, era gente rezando, era gente chorando, era gente enterrada, era gente
enterrando, era gente morrendo, era gente vivendo... Foi-se um Enterro, E Um Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
terça-feira, 22 de agosto de 2017
sábado, 12 de agosto de 2017
sábado, 10 de junho de 2017
CRÔNICA: Uma Reflexão Sobre O Viver Da Vida De Todos Nós
VIAJANDO NO VIVER DA VIDA HUMANA...!
Manollo Ferreira
A palavra vida é um substantivo
feminino, paroxítona, de apenas duas silabas. Para uma boa parte da humanidade a
palavra vida é pronunciada sempre no singular - “A VIDA” -já que na lógica
do pensar, só podemos afirmar que só temos uma vida para se viver nesse mundo
nosso de cada dia. A vida que temos é única, viver só ou acompanhado, aqui ou
acolá, com ou sem, o importante é viver a vida intensamente, com muito amor e respeito pela vida que se tem.
Em meu ponto de vista, o que define o viver é ‘ser e estar’, o que define o viver, é o rumo que à vida se dá, o que define o viver, são os acontecimentos que da vida advém, o que define o viver, são as ordens divinas que à vida se traz.
Em meu ponto de vista, o que define o viver é ‘ser e estar’, o que define o viver, é o rumo que à vida se dá, o que define o viver, são os acontecimentos que da vida advém, o que define o viver, são as ordens divinas que à vida se traz.
Viver é o verdadeiro milagre da vida,
não existe uma fórmula ou modelo de como se viver a vida, pessoas sonham, se
planejam, se constroem e se reconstroem, dando significados e ressignificados à
vida.
A vida comumente é vivida em sociedade,
seres humanos vivendo com/entre seres humanos, contudo, para que isso
aconteça com equivalência de valores e em harmonização, se faz necessário
seguir regras de convivência constituídas por leis e/ou por regras geradas na
compleição das relações.
Acredito que somos o resultado do que
construímos ao longo de nossas vidas. Na minha concepção, nada e nem ninguém é
responsável pelo que nos transformamos no decorrer da vida. Reclamar da vida é
assumir-se prejudicial a si mesmo, é assumir-se ineficaz, incompetente no gerir
da própria vida. Muitas pessoas vivem reclamando da vida, de como ela se
configura ao longo do existir, dos direcionamentos a se instituírem ao
estender-se do tempo, dos contratempos, do ontem, do hoje, e até mesmo do
amanhã, sem mesmo ter deste vivido.
Penso que, deveríamos conceber a vida
como um inestimável presente dado por Deus, como uma abençoada criação divina
de inesgotável sentir, constituída essencialmente por uma teia de antíteses,
por uma variante de conjunções, por uma vastidão de proposições.
Viver é um constante aprendizado. Viver
é fazer ou deixar acontecer, não é como uma operação matemática que se
finda na exatidão, a vida não é uma receita pronta que já temos à mão. Viver
não é fácil, não é “um mar de rosas” viver, e nem deveria ser, creio que a
mágica da vida está exatamente na diversidade que a vida consente. No meu
compreender, viver é sentir o sentido do sentir, viver é nascer e renascer dia
após dia, na crença de que o bom e precípuo para se viver a vida consiste-se no
êxito da superação, no errar para se acertar, na derrota para se vencer, no
perder para se achar, no diminuir para se somar, na morte da vida para a vida
se valorizar.
Deus nos deu a dádiva da vida, só temos
que viver por ela e com ela, cuidando-a para não trazer-lhe dor, angustia e
tristeza, para não trazer-lhe a falta que a vida faz. Temos que prezar pela
nossa vida e demais vidas em consonância com a nossa vida em vivência.
“O que se leva desta vida é a vida que a gente
leva”
(Barão
de Itacaré)
segunda-feira, 15 de maio de 2017
sábado, 25 de março de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
sexta-feira, 10 de março de 2017
À Mulher
~ 08 De Março ~
A Mulher Como Centro De Universalização Poética
A mulher como centro de universalização poética é aquela que tem nome e também sobrenome; é a que tem deveres e também têm direitos; é a que chora e a que ri; é a que é mãe e muitas vezes é também pai; é a filha, é a irmã, é a tia, é a avó...
Meninas!... Moças!... Senhoras...
... A todas as mulheres, sem distinção de cor, credo e tribo.
Solteiras!... Concubinas!... Casadas!... Essencialmente emancipadas!
A mulher professora, a mulher doméstica, a mulher motorista, a mulher atleta, a mulher empresária, a mulher presidenta, a mulher proprietária... Independentemente a profissional mulher...
A mulher em beleza, Elegância e Sensualidade!
A mulher que elege, a mulher eleita, a mulher escritora, a mulher pintora, a mulher que canta e que encanta... A mulher da arte... A mulher obra de arte...
A mulher em casa, na rua ou no trabalho... Em essência mulher... Unicamente mulher!
A mulher amada... Amante... Apaixonada...
A mulher urbana, a mulher rural...
A mulher singular, a mulher plural...
A mulher alimento, mas também canibal...
A mulher intrinsecamente maniqueísta!
A mulher feminina, a mulher feminista...
A mulher de uniforme, de saia, de vestido, de calça, de short e camiseta, calcinha e sutiã, de biquini... A mulher em pele... A mulher em alma...
A mulher em formas aos olhos de quem se tem a admirá-la...
Magra... Gorda...
Negra... Branca...
Baixa... Alta...
Em essência mulher...
Organicamente mulher!
Poeticamente MULHER!!!
Manollo Ferreira
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
A Arte Enquanto Linguagem Universal De Paz
A Arte Como Legitimadora De Humanização Frente A
‘Conflituosidade Social’ Vivente
*Manollo
Ferreira
Desde
o início dos tempos, a ‘conflituosidade’ já incidia nas relações de convivência
entre os seres ‘humanos’, quando, baseado nos contares bíblicos, os irmãos Caim
e Abel, filhos de Adão e Eva, precursores da existência humana, protagonizaram
o primeiro e talvez o mais famoso episódio de conflito entre seres humanos da
história da humanidade, quando, Caim por ciúmes ceifou a vida do seu irmão
Abel.
Com a compleição da raça humana em sociedade, o mundo
instituiu-se à ‘conflituosidade’ entre os seres, sancionando-a enquanto fator
preponderante para se estabelecer a diferenciação de classes, desumanamente
humana, quando o sujeito pensante e pensado dessa sociedade, passa a
configurar-se ‘identitáriamente’ enquanto objeto moldado a fixados ideários de
‘sobrevivência’, a se predominar a necessidade do se dar bem ao bem de si, em
condescendência à premissa de que, para ‘se dar bem’, tem-se que se ‘comer’ o
outro para não ser ‘comido’, vigorando indubitavelmente o constante e
inevitável conflito com o seu semelhante na incessante busca por uma vida
humanamente “digna”, contudo socialmente desfrutável em si por si.
Como é de conhecimento universal, o mundo globalizado é
gerido pelo dominante sistema capitalista, que tem como ‘capital’ alimento de
engorda, o consumismo. E o invariável e desleal mundo consumista, tem como
proveniência do seu poder, a legitimação da pobreza como o mais rentável
produto em exposição nas prateleiras do mercado das conveniências inerente à
nossa sociedade de classes, conformando razões determinantes para com a
‘conflituosidade social’ vigente, em tempo e espaço, na busca por beneficies,
ao som de exclamados porquês eternamente interrogativos, como já discorrido
anteriormente, em sobrepujança a um alguém de poder aquisitivo menor, ao bem de
si próprio, outorgando assim: Quem tem poder de compra e quem tem preço por ser
comprado.
Ante a imperativa ordem capitalística de sobreposição de
humanos sobre humanos, ou de nações sobre nações, oportunistas de ideias em
convenção aos seus ideais, em contravenção a respeitabilidade às culturas de
pertencimento em sociedade, contrapõem à naturalidade das coisas,
desconsiderando as diferentes origens dos povos em pátria e suas
particularidades e pluralidades existenciais, excedendo-se aos limites de
poderes de poder, enquanto poder de invasão, de exploração, de violação, de
opressão, de crueldade, de
um sobre o outro, à retina obscura da desumanidade, assentida em descabidas
guerras de sexos, raças, crenças e classes, instituídas na cobiça em batalha
pelas conveniências, regidas pela horrenda ‘conflituosidade social’, onde o
sujeito “social” sucumbi a relegar valores e princípios morais imanentes do
ambiente familiar, da escola e do âmbito religioso, enquanto congregação
potencializada de formação cidadã e de personalidade do ‘sujeito’, em
dissonância ao senso comum de convivência em sociedade.
Paralelo a essa concepção de mundo em “sociedade”, mediada
pela “inerente” CONFLITUOSIDADE SOCIAL, já por tanto ecoada, está o alento da
ARTE, fincada como diferencial nas relações entre homens e mulheres, em uma
consoante afirmativa de humanização humana,
universalizada nas suas múltiplas linguagens por um só dialeto de expressão humana, pelos vários povos e suas
variantes culturais, exteriorizadas pelos vários lugares e seus diversos
tempos, das diversas formas e sentidos: cores, cheiros, sabores e sons em
compleição, comunicando-se entre si, deliberando-se e sendo deliberada nos
sentimentos humanos, canalizando-se num só idioma, num só gesto, entre irmãos e
irmanados, diferentes, contudo iguais, individuais, todavia coletivos, plurais,
excepcionalmente singulares, instituindo os limites do intangível do tangível
do ilimitado na transversalidade da subjetividade, por meio do fazer artístico
conforme "a vontade de Deus", rompendo com a verticalização das
posturas, transgredindo a lógica dos sentidos, aniquilando as diferenças,
transcendendo-a a paz em libertação, numa ‘plurilateralidade’ horizontal de
humanização ‘humana’ da humanidade, erradicando paradigmas
prescritos pelo regime explicitamente impassível e consumista do capitalismo
escravagista a reger a ‘velha’ mais ‘nova’ ordem mundial.
"A arte existe para
que a realidade não nos destrua" - Friedrich Nietzsche
Manollo
Ferreira: Pedagogo – Especialista –
Professor – Poeta –Escritor...Piranga / Juazeiro-BA.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Amar...!
Amo... Simplesmente Por Amar...!
! Amo...
Amo por sentir-me eu a me amar
Amo por ter sempre alguém na vida a se amar
Amo quem nem se fez ainda por me amar
Amo por sentir vontade de amar...
Amo a quem me tem por amar...
Amo quem me ama por amar
Amo de corpo, alma e mente a quem eu tenho a amar...
...Amo simplesmente por amar...!
! Amo...
Amo até mesmo quem não posso ou devo amar
Amo também quem do meu amor não saiba amar
Amo o amor que me desperta o sentido de amar
Amo a quem impreterivelmente preciso amar...
Amo incontestavelmente por amar
Amo sem mesmo ter alguém a quem amar
Amo com o mais intenso amor, toda forma de amar...
Amo... No sentido literal do verbo amar !
!...Amo...!
Com amor,
Manollo Ferreira
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
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