terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Educação Contextualizada Para Convivência Com O Semiárido Brasileiro





EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA PARA A CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO BRASILEIRO EM ÁREA URBANA E COM A INCLUSÃO DO SETOR EDUCACIONAL PRIVADO

Autor: Mauricio Vidal


 Numa conjuntura onde as discussões sobre mudança de hábitos para a convivência com o Semiárido brasileiro fervem, a educação assume papel fundamental para cumprimento dessa tarefa. E este trabalho, sob os fundamentos de MARX, 1998; GRAMSCI, 1985; MATOS, 2009 entre outros, pretende demonstrar com dados e argumentos que as áreas urbanas e o setor educacional privado, hoje à margem das produções tecnológicas, educacionais e literárias afins, precisam ser prioritariamente incluídos nos fóruns que discutem e deliberam sobre esse tema para que possa auxiliar qualitativamente na elaboração de políticas de contextualização da educação e de qualquer outra natureza e também liderar democraticamente, na condição patente de beneficiário mais carente, os índices de recebimento das ações de adequação aos preceitos e procedimentos semiaridamente ajustados.
Nos três capítulos que constituem o presente estudo, há respectivamente uma descrição da abordagem quantiqualitativa e da metodologia utilizada durante o processo de investigação e coleta de dados; algumas considerações conceituais sobre áreas urbanas e sobre o setor educacional privado a partir do esquadrinhamento da cidade de Juazeiro da Bahia e do Colégio Dr. Edson Ribeiro e ainda uma exposição de informações sobre a realidade comum desses dois campos que foram objetos de investigação.
Então, na perspectiva de construir uma sociedade capaz de atuar cotidianamente observando as particularidades do temperamento próprio da semiaridez, esse texto recomenda mudança radical de comportamento das instituições públicas e privadas que militam pela contextualização dessa região em si mesma no que diz respeito à eleição de suas prioridades sobre as áreas de atuação e o público alvo. Nessa recomendação o conteúdo professa com espírito pragmático em considerações finais, que a educação e outras iniciativas precisam de pernas mais longas e passos mais rápidos para agilizar os processos regionais de formação humana sob a compreensão clara de que isso só será possível se as áreas urbanas e o setor educacional privado forem alcançados e se os homens e mulheres das cidades forem colocados em anteposição na rota das políticas para convivência com o Semiárido brasileiro.

PALAVRAS CHAVE: Urbano, Educação, Semiárido

Fonte:http://nossocantonoplaneta.blogspot.com.br/2012/12/educacao-contextualizada-para.html

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia Da Consciência Negra


Ao Suplicio Da Cor




Ao visceral cheiro de carne escrava parida da cor
Que pende em pátria distante ao comando da dor
Brada veementemente intercalado suplício a laconizar.
Na língua a mudez, ao grito a surdez a se pronunciar
Aos foscos e catatônicos olhos, à verticalidade a agonizar
O banzo ao ser por se personalizar
Na indiferença ao cansaço por se perdurar
Interrogativos flagelos a murmurar
Mão ao vento por toar atroz a disciplinar
Rebentando em chaga d’alma carne em sangue a brotar
À fúria grotesca humana a postergar
Atende assim, a morte a alguns por se condoer
Rufam os tambores a suscitar!
Soam os grilhões a trotar!
Trilham os chicotes a tripudiar!
No limiar do desfavorecer, raça, cultura, crença, esperança a tonificar
Às senzalas, nos cativeiros, aos quilombos a propagar
Erguem-se princípios, valores a resistir por alforriar
Num ato de justiça a se considerar
Convalescendo o propósito
Luta a luta, as diferenças a abolir
Ao malfazejo do poder a se ruir
Horrenda presunção do pigmento da epiderme por subtração
À raça humana em degradação.
Em corpo e mente a segregação
Na suplantação ao negro despotismo da bipartição étnica a se figurar,
Áurea se fez por indistinta,
Todavia dissimulada, a esta “sociabilidade entre os iguais”.


Imagem: Google

manollo ferreira

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Por Que Os Dias Da Semana Têm "Feira" No Nome?



 
Por Marina Motomura


"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses conti- nuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-dias-da-semana-tem-feira-no-nome

Foto: Google

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Renascença ...




Germe

...Gerado da cova
Rebento da vida
Achado da perda
Da morte vivida...


Foto: Google

manollo ferreira

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Piranga ! Nos Trilhos Da História



Um tributo aos tempos áureos do bairro de Piranga
*Antiga estação ferroviária da cidade de Juazeiro-Ba.

Bairro de Piranga.




 Nos contados da história
Dos mais velhos senhorios
Muito antes bem além
Do que pudera imaginar
Se quisera juazeiro
A Piranga assim nascia.

Aos olhos do amanhã
Um novo tempo se erguia
Pelos trilhos que brotavam
Da “Leste” ferrovia

Ao aportar da estação
Gente vinha, gente ia
Na cidade se chegava
Da cidade se saía

Um apito que tocava
Um apito se ouvia
Era um trem que hora vinha
Era um trem que já partia
Na cidade se chegava
Da cidade se saía
Adeus juazeiro !
Piranga... Até outro dia...



'Piranga, templo sagrado da minha existência.'


Poema inspirando ante uma sugestão da minha amiga  Lucidalva Ferreira



Foto:Google
                                                                                                                                                                manollo ferreira