sábado, 12 de novembro de 2011

~ Candura ~


‘(Tributo a minha filha Maria Cândida)’


Quanto antes foi a graça
Bela forma se criou

Viva a cria, criatura

Consonante criador.

Doce arte em toda parte

Num encanto assim formou

Na finura da pintura

Viva tela, sonho em cor.


O que eu vejo ninguém vê

O que eu sinto em ti ter

O prazer de ter em flor

A candura deste amor.


Foi então, que eu me senti.

Foi assim, que eu me deixei.

Pai risonho, pai chorão.

Pai coruja em exaltação.

Era tudo que eu queria

Emoldurar em versos este dia

Proclamando esta paixão

Nesta cândida canção.


Um felicíssimo aniversário minha filha querida,
 Com carinho seu Pai ! 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia De Finados


O Morrer !!!  

    {Elegia Ao Desconhecido}



No expirar para o universo
No silêncio do túmulo
No horizontal da matéria
Na simetria do invólucro
Na transição do espírito
No transcender para o desconhecido
Congratulamos a sombra de uma suposta paz...A morte!
   No descolorir do soluço,
O luto!
No desproporcionado da tristeza,
O seguimento!
Na ausência,
O recordar!
 No morrer quem sabe... O reencontrar...

Foto: google 
manollo ferreira