sábado, 10 de junho de 2017

CRÔNICA: Uma Reflexão Sobre O Viver Da Vida De Todos Nós


VIAJANDO NO VIVER DA VIDA HUMANA...!

Manollo Ferreira


A palavra vida é um substantivo feminino, paroxítona, de apenas duas silabas. Para uma boa parte da humanidade a palavra vida é pronunciada sempre no singular - “A VIDA” -já que na lógica do pensar, só podemos afirmar que só temos uma vida para se viver nesse mundo nosso de cada dia. A vida que temos é única, viver só ou acompanhado, aqui ou acolá, com ou sem, o importante é viver a vida intensamente, com muito amor e respeito pela vida que se tem.
     Em meu ponto de vista, o que define o viver é ‘ser e estar’, o que define o viver, é o rumo que à vida se dá, o que define o viver, são os acontecimentos que da vida advém, o que define o viver, são as ordens divinas que à vida se traz.
Viver é o verdadeiro milagre da vida, não existe uma fórmula ou modelo de como se viver a vida, pessoas sonham, se planejam, se constroem e se reconstroem, dando significados e ressignificados à vida.
A vida comumente é vivida em sociedade, seres humanos vivendo com/entre seres humanos, contudo, para que isso aconteça com equivalência de valores e em harmonização, se faz necessário seguir regras de convivência constituídas por leis e/ou por regras geradas na compleição das relações.
Acredito que somos o resultado do que construímos ao longo de nossas vidas. Na minha concepção, nada e nem ninguém é responsável pelo que nos transformamos no decorrer da vida. Reclamar da vida é assumir-se prejudicial a si mesmo, é assumir-se ineficaz, incompetente no gerir da própria vida. Muitas pessoas vivem reclamando da vida, de como ela se configura ao longo do existir, dos direcionamentos a se instituírem ao estender-se do tempo, dos contratempos, do ontem, do hoje, e até mesmo do amanhã, sem mesmo ter deste vivido.
Penso que, deveríamos conceber a vida como um inestimável presente dado por Deus, como uma abençoada criação divina de inesgotável sentir, constituída essencialmente por uma teia de antíteses, por uma variante de conjunções, por uma vastidão de proposições.
Viver é um constante aprendizado. Viver é fazer ou deixar acontecer, não é como uma operação matemática que se finda na exatidão, a vida não é uma receita pronta que já temos à mão. Viver não é fácil, não é “um mar de rosas” viver, e nem deveria ser, creio que a mágica da vida está exatamente na diversidade que a vida consente. No meu compreender, viver é sentir o sentido do sentir, viver é nascer e renascer dia após dia, na crença de que o bom e precípuo para se viver a vida consiste-se no êxito da superação, no errar para se acertar, na derrota para se vencer, no perder para se achar, no diminuir para se somar, na morte da vida para a vida se valorizar.
Deus nos deu a dádiva da vida, só temos que viver por ela e com ela, cuidando-a para não trazer-lhe dor, angustia e tristeza, para não trazer-lhe a falta que a vida faz. Temos que prezar pela nossa vida e demais vidas em consonância com a nossa vida em vivência.


“O que se leva desta vida é a vida que a gente leva”
(Barão de Itacaré)