terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia Da Consciência Negra


Ao Suplicio Da Cor




Ao visceral cheiro de carne escrava parida da cor
Que pende em pátria distante ao comando da dor
Brada veementemente intercalado suplício a laconizar.
Na língua a mudez, ao grito a surdez a se pronunciar
Aos foscos e catatônicos olhos, à verticalidade a agonizar
O banzo ao ser por se personalizar
Na indiferença ao cansaço por se perdurar
Interrogativos flagelos a murmurar
Mão ao vento por toar atroz a disciplinar
Rebentando em chaga d’alma carne em sangue a brotar
À fúria grotesca humana a postergar
Atende assim, a morte a alguns por se condoer
Rufam os tambores a suscitar!
Soam os grilhões a trotar!
Trilham os chicotes a tripudiar!
No limiar do desfavorecer, raça, cultura, crença, esperança a tonificar
Às senzalas, nos cativeiros, aos quilombos a propagar
Erguem-se princípios, valores a resistir por alforriar
Num ato de justiça a se considerar
Convalescendo o propósito
Luta a luta, as diferenças a abolir
Ao malfazejo do poder a se ruir
Horrenda presunção do pigmento da epiderme por subtração
À raça humana em degradação.
Em corpo e mente a segregação
Na suplantação ao negro despotismo da bipartição étnica a se figurar,
Áurea se fez por indistinta,
Todavia dissimulada, a esta “sociabilidade entre os iguais”.


Imagem: Google

manollo ferreira

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Por Que Os Dias Da Semana Têm "Feira" No Nome?



 
Por Marina Motomura


"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses conti- nuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-dias-da-semana-tem-feira-no-nome

Foto: Google

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Renascença ...




Germe

...Gerado da cova
Rebento da vida
Achado da perda
Da morte vivida...


Foto: Google

manollo ferreira

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Piranga ! Nos Trilhos Da História



Um tributo aos tempos áureos do bairro de Piranga
*Antiga estação ferroviária da cidade de Juazeiro-Ba.

Bairro de Piranga.




 Nos contados da história
Dos mais velhos senhorios
Muito antes bem além
Do que pudera imaginar
Se quisera juazeiro
A Piranga assim nascia.

Aos olhos do amanhã
Um novo tempo se erguia
Pelos trilhos que brotavam
Da “Leste” ferrovia

Ao aportar da estação
Gente vinha, gente ia
Na cidade se chegava
Da cidade se saía

Um apito que tocava
Um apito se ouvia
Era um trem que hora vinha
Era um trem que já partia
Na cidade se chegava
Da cidade se saía
Adeus juazeiro !
Piranga... Até outro dia...



'Piranga, templo sagrado da minha existência.'


Poema inspirando ante uma sugestão da minha amiga  Lucidalva Ferreira



Foto:Google
                                                                                                                                                                manollo ferreira

sábado, 13 de outubro de 2012

Por Onde Estou !!!! ????????????????




...Levado por aí !


Espalhado no espaço...


Moldado ao tempo...


Por onde me encontrar !

  
 manollo ferreira

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Prática de Educação Ambiental nas Escolas – Contextualização, Vertentes, Dificuldades e Alternativas




Contextualização da Educação com a Educação Ambiental


Ao longo da história, a Educação Ambiental esteve associada a diferentes valores e interesses, gerando um quadro bastante complexo com orientações metodológicas e políticas bastante variadas (ZAKRZEVSKI, 2003b).  A autora ressalta:
“[...] Ela tem sido abordada de diferentes modos: como um conteúdo, um processo, uma orientação curricular e também tem apresentado objetivos diversos: a conservação da natureza, o gerenciamento de recursos, a resolução de problemas ambientais, a compreensão do ecossistema, a melhoria dos espaços habitados pelo ser humano e a discussão das questões ambientais globais” (ZAKRZEVSKI, 2003b, p.45).
De acordo com Amorim (2005) a imagem da EA no espelho da realidade sócio-cultural é esboçada no encontro entre a Educação e as discussões, os temas, os valores, as preocupações e as ações políticas, sociais, culturais e científicas de diferentes grupos e movimentos ambientalistas. Não sendo apenas uma simples agregação entre a educação e o ambiente ou uma cópia, que tem uma pequena variação devido ao contexto em que está inserida como é a educação sexual, infantil, alimentar e para o trânsito.
Para Zakrzevski (2003b) a EA é uma complexa dimensão da educação, que pode ser caracterizada por uma grande diversidade de teorias e práticas, originadas em função de diferentes concepções de educação, de meio ambiente e de desenvolvimento. Nesse sentido, Sato & Santos (2003) afirmam que:
            “[...] do conservacionismo extremo à compreensão mais ampla, a EA deu um salto quanti e qualitativo no cenário nacional. Embora a maioria ainda compreenda que ambiente seja sinônimo de natureza, esta visão tem sido modificada ao longo dos anos, dando lugar à uma percepção mais crítica, com elementos culturais e naturais, conferindo uma preocupação social adequada na dimensão ambiental (SATO & SANTOS, 2003, p. 3).
Salientamos que a introdução da Educação Ambiental nas escolas não ocorre de forma homogênea, variando entre as unidades. Ao observar as formas de fazer EA, seja ela positivista, construtivista ou crítica apresentadas por diversos autores, percebemos a dificuldade de unificá-las, pois são ideológica, metodológica e epistemologicamente distintas (ZAKRZEVSKI, 2003b).
Carvalho (2003) acrescenta que a construção de uma ligação entre educação e meio ambiente, capaz de gerar um campo conceitual teórico-metodológico que abrigue diferentes propostas de educações ambientais, só pode ser entendida á luz do contexto histórico. Afinal, não podemos compreender as práticas educativas como realidades autônomas, pois só elas fazem sentido a partir dos modos como se associam aos cenários sociais e históricos mais amplos, constituindo-se em projetos políticos pedagógicos datados e intencionados.
Essa autora relata que outras correntes pedagógicas antes da Educação Ambiental também se preocuparam em contextualizar os sujeitos no seu entorno histórico, social e natural. Ressalta que trabalhos de campo, estudos do meio, temas geradores, aulas ao ar livre, não são atividades inéditas na educação e questiona, dessa forma, qual seria o diferencial da EA nas escolas e o que ela nos traz de novo que justifique identificá-la como uma nova prática educativa. Visando uma melhor compreensão em relação ao argumento de Carvalho (2003), citamos a seguir suas próprias palavras:
“[...] O novo da EA é que a mesma vai além das simples práticas utilizadas tradicionalmente na educação, ela revisita esse conjunto de atividades pedagógicas, reatualizando-as dentro de um novo horizonte epistemológico em que o ambiental é pensado como sistema complexo de relações e interações da base natural e social, definido pelos modos de sua apropriação pelos diversos grupos sociais, políticos e culturais que aí se estabelecem (CARVALHO, 2003, p. 56).
Sato & Santos (2003) ressaltam também que para que a EA se realize não é necessário trilhar somente um caminho. Inúmeras são as formas de desenvolver pesquisas, oferecendo potencial de estudos e descobertas, igualmente adequadas e pertinentes, dependendo de cada campo e esfera de atuação. Neste contexto, a pesquisa é o meio e a educação é o fim, ou seja, a pesquisa não se basta em ser princípio científico, pois precisa também ser princípio educativo. Não se faz antes pesquisa e depois educação, mas ao mesmo tempo, no mesmo processo (DEMO, 1996).
Na compreensão de Sato & Santos (2003) no caso específico da EA, onde a sua natureza exige um trabalho interdisciplinar, o grande desafio consiste em como a pesquisa deverá conciliar a base epistemológica das ciências naturais (natureza) com as ciências sociais (cultura). Assim, é necessário construir um novo olhar do ser humano sobre o ambiente como fruto de um processo histórico, na tentativa de que se possa edificar uma verdadeira consciência ambiental.
Fundamentados nisso, sabe-se que o conceito de educação, assim como o de ambiente, influencia e determina as escolhas educativas na EA e que a afinidade, a proximidade e o encantamento que derivou do encontro dessas duas palavras são marcados pela política de respeito, verdade e companheirismo (AMORIM, 2005).
Porém o autor alerta que devemos buscar lidar menos com a identificação do que seja um conceito, uma idéia ou uma teoria da Educação, e apostar em um processo educativo como exercício político da EA, um apelo a experimentar possibilidades de sociabilidade e comunidade, a propor alternativas às formas tradicionais de construção e transferências de informações.
De acordo com Mendonça (2007) é importante considerar que, se de um lado o foco apenas no conhecimento científico, na organização e transmissão de informações, pode ter um resultado limitado por não ter ressonância no corpo das pessoas para gerar processos de mudança de comportamento, por outro lado, apenas trabalhar as questões emotivas e focadas nos sentimentos, ainda que essencial, também não é suficiente para gerar as mudanças necessárias. É preciso que os processos educativos atuem no centro da vontade, o conhecimento precisa se tornar consciente.
Para isso devemos modificar a forma de transmissão dos conteúdos da nossa educação tradicional, que se baseia na possibilidade de conhecer sem vivenciar as informações e sem inseri-las num contexto, ou seja, sem se comprometer com o conhecimento e sem transformá-lo num saber, criando um sistema educacional formal muito complexo e extenso em conteúdo (MENDONÇA, 2007).
Uma alternativa para essa questão é a utilização de uma metodologia que busque ser mais reflexiva e crítica, que consiga estudar os fenômenos sociais através das estratégias interativas, de estudos bibliográficos e que possibilite um elo teórico para a reflexão das nossas ações, para ousar um processo de transformação de realidades em um âmbito escolar, universitário ou qualquer outra instituição que pretendemos mudar (SATO & SANTOS, 2003).
Logo, a parceria Universidade/Escola pode ser uma das soluções, para que as pesquisas desenvolvidas na academia sejam repassadas para as instituições escolares de forma didática e prática. Essa parceria é imprescindível para o cumprimento de um dos papéis da EA, que segundo Ab’Saber (1991) é “ser ponte entre a sabedoria popular e a consciência técnico-científica”.

Indicado por: Bere Adams

Capítulo do artigo " Prática de Educação Ambiental nas Escolas – Contextualização, Vertentes, Dificuldades e Alternativas" publicado no site: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1333&class=02


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Voto: Direito ou Dever ?



“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.” (Arnold Toynbee)


Qual o sentido de se ter um sistema de voto obrigatório em uma democracia? Garantir ao cidadão seu direito de escolha dos representantes políticos é uma coisa; obrigá-lo a fazer isso é outra, completamente diferente. O voto, quando obrigatório, não é um direito, mas um dever. Em nome da suposta “cidadania”, transforma-se indivíduos em súditos. O que está por trás dessa imposição aos eleitores?
O que mais se aproxima a um argumento na defesa da obrigatoriedade do voto é a idéia de que os cidadãos deveriam se interessar pelas eleições. Afinal, é através delas que eles serão, supostamente, representados na via política. Mas não é porque algo deveria ser de um jeito que temos o direito de impor nossa vontade aos demais, que podem pensar diferente. As pessoas não deveriam, por exemplo, comer muita gordura. Mas somente alguém com mentalidade muito autoritária iria defender o uso do aparato coercitivo do Estado para obrigar uma certa dieta aos indivíduos. A liberdade de escolha pressupõe que os indivíduos possuem preferências particulares, e contanto que assumam a responsabilidade por seus atos, ninguém deve interferir nessas escolhas sob a forma de coação. Ora, se o sujeito deve ser livre para comer onde quiser comprar o que desejar no mercado, por que deveria ser forçado a participar de uma eleição a qual não se interessa? Não existem bons argumentos, de fato, para sustentar tal modelo.
No fundo, o voto acaba sendo obrigatório pois assim mais pessoas desinteressadas irão votar, e suas escolhas são mais manipuláveis. De forma mais objetiva: fica mais fácil comprar o voto daqueles que, sendo livres, não iriam sequer votar. Normalmente são pessoas com nível de escolaridade inferior, que trocam seus votos por migalhas ou promessas utópicas. A quem interessa manter o voto compulsório? Com certeza, não aos indivíduos que preferem não ter que votar. Os políticos que praticam o jogo sujo da compra de votos e do populismo é que se beneficiam de tal imposição.
A mesma linha de raciocínio vale para a idade mínima exigida dos eleitores. Quando os políticos consideram que adolescentes de 16 anos estão prontos para o direito de votar, sabem que, via de regra, esses jovens são mais fáceis de se manipular com a emoção, dispensando a apresentação de propostas mais elaboradas, calcadas na razão. O romantismo juvenil acaba sendo uma boa arma para populistas de plantão. Assim, um mesmo político que considera que um rapaz de 17 anos que cometeu um assassinato ainda não é homem o suficiente para pagar pelo crime, acaba defendendo seu direito de participar da escolha dos governantes do país. Dois pesos, duas medidas.
Fiz um levantamento do modelo de votação nos principais países do mundo, e a maciça maioria possui voto facultativo. Apenas Austrália, Bélgica e Cingapura, entre 20 nações observadas, adotam o modelo compulsório. O restante reconhece que o voto é um direito, não um dever. Em todos eles a idade mínima é 18 anos, quando não mais, como no caso japonês, onde votam somente os maiores de 20 anos. Os países analisados que respeitam o direito de votar ou não dos seus cidadãos são: Áustria, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos. Creio que temos mais a aprender com o modelo desses países do que ensinar.
Infelizmente, tal tema é pouco debatido no país. Está na hora de colocar na pauta de reformas esta questão. Somos cidadãos livres, não súditos. Vota quem quer. A escolha dos governantes deve ser um direito, não um dever.


Posted by Rodrigo Constantino
Foto:Google
Fonte: http://rodrigoconstantino.blogspot.com.br/2006/05/voto-direito-ou-dever.html

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Desilusão !



Dor! Alento em prece
Ao nada por nada se brota
No pensamento apodrece
Esvaindo-se em abastança
Ao relento d’alma entornada
Ao nada por nada se exaure
Aos goles...
Aos tantos...
...Engasgados sentimentos
... À face se perfaz !

Foto:google
manollo ferreira

quinta-feira, 7 de junho de 2012

"Gentileza Gera Gentileza"




José Datrino, nascido no interior de São Paulo, na cidade de Cafelândia em 1917, tornou-se conhecido na Cidade Maravilhosa ao ajudar vítimas de um incêndio no Gran Circus Norte Americano, em 1961, quando morreram mais de 500 pessoas. Datrino foi ao local do incêndio e passou a plantar hortaliças no local onde haviam cinzas do antigo circo.

A habilidade com a lavoura vem da infância pobre no interior, onde também aprendeu a amansar burros. Nessa época, Datrino dizia que quando crescesse, constituiria família e criaria seus filhos, mas depois os abandonaria para seguir em uma missão.

Anos depois, o Profeta Gentileza cumpriu o que havia prometido, e se dizia “amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento”.

Em 1980, Datrino passou a circular pela cidade do Rio de Janeiro com uma longa barba e uma túnica branca, morando embaixo de pontes e viadutos da cidade. Em 1992, durante a Eco-92, o já conhecido Profeta Gentileza se colocava estrategicamente no trajeto que as autoridades faziam para chegar à conferência e gritava pedindo que cada líder ajudasse a espalhar a gentileza pela Terra.

Uma de suas obras foram as pilastras do Viaduto do Caju, onde em cada uma delas, Gentileza escreveu mensagens em verde e amarelo, com sua visão de mundo e com mensagens baseadas em seu lema, gentileza, e recheadas de amor e esperança. Quando era tachado de louco, Gentileza respondia: “Sou maluco para te amar e louco para te salvar”.

Datrino, ou Gentileza, definia sua crença de forma simples e objetiva: “Deus é ‘Gentileza’ porque é Beleza, Perfeição, Bondade, Riqueza, a Natureza, nosso Pai Criador”.

Foi homenageado em vida pelos cantores Gonzaguinha, nos anos 1980, e Marisa Monte, nos anos 1990. Após sua morte, em 1996 na cidade de seus familiares no interior paulista, Gentileza foi tema de samba-enredo da Acadêmicos do Grande Rio, e em 2009, foi interpretado por Paulo José na novela Caminho das Índias.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST



À luta operaria pela reforma agrária
Terra ociosa avivar
Companheiros e companheiras... A marchar !!!...
Marcha a marcha... Latifúndio a roçar
Pisada a pisada... Esperança a arar!
Nos caminhos, cercas por desbravar !
À pele arame a tecer
Peleja em esperança
Nas mãos em calos a florescer
À força do movimento.
Rubra a perseverança
Ao mastro a desfraldar
O fruto da glória, o solo a regar
Às extremidades da pátria
Ideais arraigados à causa a brotar
Identidade n’alma a vigorar
Suor... Sangue... Lágrima!
“Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
BRASIL!”


Um tributo aos 19 trabalhadores rurais mortos no massacre de Eldorado dos Carajás em 17 de abril de 1996.

Foto: Google
manollo ferreira