sábado, 30 de julho de 2011

Dia do AMIGO ! - 20 de Julho


 
AMIZADE!!!


Ao longe um laço!!!

Ao lado um traço!!!

Ao tempo um passo!!!

Ao corpo um abraço!!!

Foto: Google


Manollo Ferreira

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia Dos Namorados


Eu, Você e Sua Nóia...


 

 

 

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_

Eu Você E Sua ‘Nóia’...

  
_ E aí mulher, me diz qual é o crime a não ser cometido que ainda por ele não paguei ?...

Por que me acusa sem não ter por quê ?

Nem julgado da condenação acusado ainda serei...

Nem condenado pela inocência da culpa ainda sou...

Nem pela inocência da condenação culpado estou...

Traga-me considerações que me deem alternativas

Seja sensata nas suas conclusivas interrogativas,
Para que eu não seja nas minhas culpas e inocências indiciado do que ainda estar por Talvez...

? ...Que fiz eu mulher... ?



Foto: Google


manollo ferreira

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Meio Ambiente % Ofegante Por Viver %


Raios de sol... Lua a cintilar...
No frio... Ao calor...
A fauna
A flora
Respira!
Biodiversidade
O vento... No ar...
A terra em água... Riachos... Rios... Ao mar
Animais
Vegetais
Micro
Macro
Ser vivo
Respira!
Ecossistema em existência
Num sopro do tempo inspira
A andar
A nadar
A voar
A rastejar
A vegetar
Na natureza em perseverança do não pra vida expirar
Num mundo por esperança a fecundar
 A gerar
A criar
A plantar
A preservar
O meio ambiente
A respirar...

foto: Google
manollo ferreira

domingo, 27 de março de 2011

Falem Também Na Música, Nas Flores E Nos Amores...



Raquel de Queiroz

O locutor na TV, charmoso, sorridente e começa o noticiário. Mas logo nas chamadas já está soltando em cima da gente os quatros cavaleiros do Apocalipse – a Peste, a Guerra, a Fome e a Morte.

São os massacres entre israelenses e palestinos, os atentados dos terroristas bascos, é a criminalidade na África do Sul ameaçando a volta ao famigerado regime do apartheid, é o mal da “vaca louca” se espalhando pelo mundo, são as drogas, são os skin-heads, no seu idiota exibicionismo, tatuando-se com cruz gamada – símbolo de tantos horrores. É a multiplicação da Aids pelo mundo. Os aviões que caem, os navios que afundam, os trens que viram, fazendo cada qual suas centenas de vítimas. Desgraças é que não faltam para contar e comentar.

E o Brasil contribui com parte larga no rol das aflições. Que vão das secas do Nordeste – agora não só no Nordeste – aos conflitos agrários, passando pelos escândalos do congresso, as CPI’s, o desemprego, custo dos remédios – ai dos velhos! – a violência, a má saúde do povo. Os desastres ecológicos, a ameaçada sobrevivência dos índios, a destruição das florestas!

Será que no planeta e no Brasil não acontece nunca uma coisa boa, para compensar? Se acontece, eles não contam. “Não é notícia”. Novidade boa não interessa. O que eles querem é ver sangrar.

O nosso saudoso mestre Rubem Braga, numa crônica famosa tratou deste assunto com propósito e poesia. Não adiantou. A mídia impressa e eletrônica só quer mesmo o choro e o ranger de dentes.

Bem que, só para equilibrar, poderiam noticiar alguns fatos amenos do cotidiano.por exemplo, que os passarinhos do Jardim Botânico estão dando festa (eu vi). Que neste verão a floração das orquídeas foi promissora.

Que a mocidade, nas praias do nosso imenso litoral atlântico, mostra-se cada vez mais linda e dourada.

Que o sertão está lindo, verde e florido, os açudes cheios, já começando, promissora, as safras de milho e feijão.

E porque não se apresenta na TV a imagem da revoada matinal das crianças em direção às escolas, os milhões que vão às aulas (apesar dos outros milhões que não tem escola para onde ir, é verdade). E os ricos rebanhos de gado do Centro-Oeste, graças a Deus livres da febre aftosa e do terrível mal da “vaca louca”, e os queijos de Minas, e as uvas de irrigação do São Francisco, e os abacaxis da Paraíba, e as trutas da Serra da Bocaína? Clamavam antes contra o besouro bicudo que iria exterminar os algodoais do Nordeste, mas agora ninguém se apressa em informar que o bicudo esta acabado.

Eu não sou uma otimista incondicional antes pelo contrário. Mas assim mesmo sinto que as cantigas andam no ar, que há por aí muita gente feliz por viver e ser moço. Ou por ser velho e sobreviver.

A não ser propaganda ideológica ou propaganda paga, só é notícia o que vai mal. Fala-se bem de Cuba, lá é o Paraíso, claro. Tem muita gente interessada em espalhar isso. Mas, fora Cuba o que acham eles que vai bem? (Falei em Cuba por falar, é vezo antigo, mas não posso deixar de mencionar essa mágica reaparição do Buena Vista Social Club, com o lastro da sua riquíssima música cubana, que vem conquistando até as novas gerações.).

Ninguém está pedindo para se pintar este nosso mundo sofrido e belicoso como um Jardim de Amores. Mas há que dosar, ao menos.

Se, por exemplo, um grande desastre aéreo tem que ser noticiado, a ninguém ocorre à idéia de lembrar que, na hora mesma do acidente, várias centenas de milhares de aviões voavam em segurança, levando milhões de passageiros a bom destino.

Falei acima em ideologias, mas nem creio que seja mesmo ideológica essa sinistrose compulsória que ataca os meios de comunicação.

Será, antes, uma geral tendência masoquista. A paixão pelo sensacionalismo mórbido. O apelo às bruxas, esse apelo pra baixo e profundo que a mocidade chama com tanta propriedade de baixo astral.

Crônica de: Raquel de Queiroz


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Tomado pelas felizes observações deflagradas pela admirável escritora Raquel de Queiroz, no texto onde a mesma numa consonância de idéias sobre o sensacionalismo exacerbado que permeia o nosso cotidiano, vivificado nas diversas e fatídicas formas de violência retratada nos vários produtos de mídia, legitimando a exclusão; o desrespeito; o egoísmo; a inversão de valores; a falta de humanidade e de humanização e a própria pessoa “humana”, remeti-me ao saudosismo poético da banda Legião Urbana dos anos 80, quando Renato Russo já dizia na música METRÓPOLE (Renato Russo) do disco Legião Urbana Dois / 1982, “... É sangue mesmo, não é mertiolate / E todos querem ver e comentar a novidade / É tão emocionante um acidente de verdade / Estão todos satisfeitos com o sucesso do desastre: Vai passar na televisão... vai passar na televisão...”.


 
manollo ferreira

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Poesia E O Poeta / O Poeta E A Poesia


No excelso exercício dos sentidos
Ao enxergar afora do que os olhos possam ver
Além do óbvio por se dimanar
Transcende em sensibilidade o poeta
Ao espargir d'alma pela desmesurável expressão da poesia
No plano disforme das medidas

Sentimentos em essência, formas, sons, aromas, cores e sabores.


Foto: Google 

Manollo Ferreira


































































































































































































terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional Da Mulher

A Mulher Como Centro De Universalização Poética !!!


A mulher como centro de universalização poética é aquela que tem nome e também sobre nome, é a que tem deveres, e também têm direitos, é a que chora, é a que ri, é a que é mãe e muitas vezes é também pai, é a filha, é a irmã, é a tia, é a avó...

 Meninas!... Moças!... Senhoras!
...Aurinas, Lucilias, Polianes, Marias Cândidas, Áureas Luísas, Anas Cecílias, Marias Luìsas, Hildemiras... Mães, Tias, Esposas, Filhas, Irmãs, Sogras... A todas as mulheres, sem distinção de cor, credo e tribo.

Solteiras!... Concubinas!... Casadas!... Essencialmente emancipadas!

A mulher professora, a mulher doméstica, a mulher motorista, a mulher atleta, a mulher empresária, a mulher presidenta, a mulher proprietária... Independentemente a profissional mulher...

A mulher em beleza, Elegância e Sensualidade!

A mulher que elege, a mulher eleita, a mulher escritora, a mulher pintora, a mulher que canta e encanta... A mulher da arte... A mulher obra de arte...

A mulher em casa, na rua ou no trabalho... Em essência mulher... Unicamente mulher!

A mulher amada... Amante... Apaixonada...

A mulher urbana, a mulher rural...

A mulher singular, a mulher plural...

A mulher alimento, mas também canibal...

A mulher intrinsecamente maniqueísta!

A mulher feminina, a mulher feminista...

A mulher de uniforme, de saia, de vestido, de calça, de short e camiseta, calcinha e sutiã, de biquínis... A mulher em pele... A mulher em alma...

A mulher em formas aos olhos de quem se tem a admirá-la...

Magra... Gorda...

Negra... Branca...

Baixa... Alta...

Em essência mulher... Organicamente mulher!

Poeticamente MULHER!!!

Vídeo: youtube



Manollo Ferreira

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Jessier Quirino


Foto: Google

Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção. Apareceu na folhinha no ano de 1954 na cidade de Campina Grande, Paraíba e é filho adotivo de Itabaiana também na Paraíba, onde reside desde 1983.

Filho de Antonio Quirino de Melo e Maria Pompéia de Araújo Melo e irmão mais novo de Lamarck Quirino, Leonam Quirino, Quirinus Quirino e irmão mais velho Vitória Regina Quirino.
Estudou em Campina Grande até o ginásio no Instituto Domingos Sávio e Colégio Pio XI. Fez o curso científico em Recife no Esuda e fez faculdade de Arquitetura na UFPB – João Pessoa, concluindo curso em 1982. Apesar da agenda artística literária sempre requisitada, ainda atua na arquitetura, tendo obras espalhadas por todo o Nordeste, principalmente na área de concessionárias de automóveis. Na área artística, é autodidata como instrumentista (violão) e fez cursos de desenho artístico e desenho arquitetônico. Na área de literatura, não fez nenhum curso e trabalha a prosa, a métrica e a rima como um mero domador de palavras.
Preenchendo uma lacuna deixada pelos grandes menestréis do pensamento popular nordestino, o poeta Jessier Quirino tem chamado a atenção do público e da crítica, principalmente pela presença de palco, por uma memória extraordinária e pelo varejo das histórias, que vão desde a poesia matuta, impregnada de humor, neologismos, sarcasmo, amor e ódio, até causos, côcos, cantorias músicas, piadas e textos de nordestinidade apurada.

Dono de um estilo próprio "domador de palavras" - até discutido em sala de aula - de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta, ao contrário dos repentistas que se apresentam em duplas, mostra-se sozinho feito boi de arado e sabe como prender a atenção do distinto público.
Nos espetáculos com fundo musical, apresenta-se acompanhado de músicos de primeira grandeza, entre os quais, dois filhos, que dão um tom majestoso e solene ao recital. São eles: Vitor Quirino (violão clássico), e Matheus Quirino (percussão). Os músicos Letinho (violão) e China (percussão) atuam nos espetáculos mais elaborados.
Apesar de muitos considerá-lo um humorista, opta pela denominação de poeta, onde procura mostrar o bom humor e a esperteza do matuto sertanejo, sem, no entanto fugir ao lirismo poético e literário.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Recursos Pleonásticos



Limite Extremo !
Como novidade inédita
Do panorama geral
Não importa quem entra pra dentro
Menos ainda quem sai pra fora
Seja o protagonista principal
Ou uma surpresa inesperada
Da quantia exata
Como certeza absoluta
São as metades iguais
Do monopólio exclusivo
Do fato verídico
Anexado juntos
Como elo de ligação
Dos sintomas indicativos
Encarando de frente
 A última versão definitiva
Do acabamento final.

Foto: Google
manollo ferreira

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DEIXE-SE EM PAZ!


"Geralmente é o que se deseja intimamente: paz para o mundo, paz para todos, paz para os torcedores, paz para os moribundos, paz para os iraquianos. É um desejo legítimo, mas qual a nossa contribuição prática para ajudar a construir uma serenidade universal? O máximo que podemos fazer é garantir nossa própria paz. Portanto, esses são meus votos: deixe-se em paz.
Parece uma frase grosseira, mas é apenas um desejo sincero e generoso. Deixe-se em paz. Não se cobre por não ter realizado tudo o que pretendia, não se culpe por ter falhado em alguns momentos, não se torture por ter sido contraditório, não se puna por não ter sido perfeito. Você fez o melhor que podia.
Aproveite para estabelecer metas mais prosaicas para o futuro que virá, ou até meta nenhuma. Que mania a gente tem de fazer listinha de resoluções, prometer mundos e fundos como se uma simples virada de ano bastasse para nos transformar numa pessoa mais completa e competente. Você será o que sempre foi - e isso já é muito bom, pois presumo que você não seja nenhum contraventor, apenas não consegue dar conta de todos os seus bons propósitos, quem consegue? Às vezes não dá. Vá no seu ritmo, siga sendo quem é, não espere entrar numa cabine e sair de lá vestido de super-homem ou de super-mulher. Deixe de fantasias. Deixe-se em paz.
Se quer tomar alguma resolução, resolva ajudar os outros, fazer o bem, dedicar-se à coletividade, seja mais solidário. Não deixe os menos favorecidos na paz do abandono, na paz do esquecimento. Mas esquecer um pouco de você mesmo, pode. Deve. Não se enquadre em comportamentos que não lhe caracterizem, não se enjaule por causa de decisões das quais já se arrependeu, não se arrebente por causa de questionamentos incessantes. Liberte-se desses pensamentos todos, dessa busca sofrida por adequação e ao mesmo tempo por liberdade. Nossa, ser uma pessoa adequada e livre ao mesmo tempo é uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Será mesmo tão necessário pensar nisso agora? Deixe-se em paz.
Não dê tanta importância à melhor roupa para vestir, à melhor frase para o primeiro encontro, às calorias que deve queimar, à melhor resposta para quem lhe ofendeu, às perguntas que precisa fazer para se autoconhecer. Chega de autoconhecer. Deixe-se em paz.
No fundo estou escrevendo para mim mesma. Não me deixo em paz. Estou sempre avaliando se agi certo ou errado, cultivo minhas dúvidas com adubo e custo a me perdoar. Tenho passe livre para o céu e também para o inferno.
Preciso me deixar em paz, me largar de mão, me alforriar. Só falta alguém ensinar como é que faz isso."
(Martha Medeiros)

Enviado por Ana C. Moreira

Foto:Google

domingo, 13 de fevereiro de 2011

No Murmúrio Da Cannabis


O fumegar da mente
O enrubescer dos olhos
O despertar do outro

O adormecer do veto
O deleitar da matéria
O insaciar do ser

O ensandecer da curva
O cristalizar da volta

O debilitar do grito
O fortalecer do eco

O apreciar do bom
O conhecer do mau

O saborear do tudo dentro do todo
O aprazer do agora dentro do nada.


Foto: Google


manollo ferreira