“Formação do gestor: Como aprende e se desenvolve? Como percebe seus erros e acertos?Forma de superação e desenvolvimento profissional”.
Por: Renata del bianco Ritzdorf Ferreira
“Formação do gestor: Como aprende e se desenvolve?
Como percebe seus erros e acertos? Forma de superação e
desenvolvimento profissional”, “Ser ou não ser aprendente e
resiliente na sociedade do conhecimento: Reflexos na escola e na ação
dos atores que praticam a educação.”
Resumo:
Neste texto teremos uma visão parcial de todo processo
do gestor e suas atividades na instituição escolar e comunidade
local, seus docente , e seus alunos assim como as reações de ser ou
não ser aberto à democracia na escola em ouvir a sua comunidade
local , coma também saber dividir as responsabilidades
administrativa para não causar desconforto, dependência nas
decisões a serem tomada.
Um novo olhar da educação pública foi lançado no
momento em que queremos mudar a educação brasileira e oferecer
qualidade e participação eficaz .
Gestão Democrática, Participação e Mudança.
Introdução:
Parece óbvio lembrar que uma gestão democrática traz,
em si,a necessidade de uma postura democrática. E esta postura
revela uma forma de encarar a educação e o ensino, onde o Poder
Público, o coletivo escolar e a comunidade local, juntos, estarão
sintonizados para garantir a qualidade do processo educativo.
A gestão democrática na escola e nos sistemas de
ensino torna-se um processo de construção da cidadania emancipada.
Para tanto, e segundo Araújo (2000), são quatro os elementos
indispensáveis a uma gestão democrática: participação,
pluralismo, autonomia e transparência.
Mas há quem não aplique estes 4 elementos e se
considere gestor democrático e efetivo na classificação , mas
podemos ver um dos erros primordial na gestão a ser reparado,pois o
poder administrativo monopolizado na pessoa do gestor como umas
células centrais da instituição escolar ,pode refletir em
repressão e indisciplina de forma generalizada por parte de todos ,
funcionários, docente dicente , comunidade,é que o papel da escola
destorcido por este tipo de manipulação de poder.
A partir de formação mais especifica ao gestor é
estando eles dispostos a mudar este quadro caótico de conceito de
educação pública,nós teremos uma grande luta em fazer a nossa
sociedade entender que é necessário ser participativo ,mas será um
desenvolvimento na qualidade da educação pública.
Na descrição dos elementos constitutivos da gestão
democrática,fica evidente um conceito transversal a todos eles:o de
democratização da educação (GRACINDO, 2003). E ele se torna o fio
condutor e a base de reflexão/ação da gestão democrática, isto
é, participação, pluralismo, autonomia e transparência não se
instauram sem a cultura democrática. Agregado à postura de
democratização da educação, outro conceito permeia todas as
reflexões desenvolvidas: a idéia de escola como espaço público.
Isto é, sem o sentido público, a escola não viabilizará
participação, pluralismo, autonomia e transparência. Um outro
fator muito claro que influencia todo o sucesso de gestão
democrática e sua eficácia e a consolidação do conselho escolar.
O Conselho Escolar, entre outros mecanismos, tem papel
decisivo na gestão democrática da escola, se for utilizado como
instrumento comprometido com a construção de uma escola cidadã.
Assim, constitui-se como um órgão colegiado que
representa a comunidade escolar e local, atuando em sintonia com a
administração da escola e definindo caminhos para tomar decisões
administrativas, financeiras e político-pedagógicas condizentes com
as necessidades e potencialidades da escola.
Desta forma, a gestão deixa de ser prerrogativa de uma
só pessoa e passa a ser um trabalho coletivo, onde os segmentos
escolares e a comunidade local se congregam para construírem uma
educação de qualidade e socialmente relevante. Com isso,divide-se o
poder e as conseqüentes responsabilidades.
A composição, funções, responsabilidades e
funcionamento dos Conselhos Escolares devem ser estabelecidos pela
própria escola, a partir de sua realidade concreta e garantindo a
natureza essencialmente político-educativa do Conselho Escolar, que
se expressa no “olhar” comprometido que desenvolve durante todo o
processo educacional, com uma focalização privilegiada na
aprendizagem. Sua atuação, desta forma, se volta para: o
planejamento, a aplicação e a avaliação das ações da escola.
A educação emancipadora rompe com qualquer padrão de
qualidade estabelecido a priori, em decorrência do próprio
desenvolvimento das relações sociais, não cabendo, portanto,
“modelos” ou “fórmulas” que padronizam a prática educativa.
Pode-se identificar, contudo, alguns atributos de uma escola cuja
qualidade se referencia no social (BORDIGNON; GRACINDO,2000).
Se a finalidade última da educação é a formação de
cidadãos, então, a qualidade da educação precisa estar voltada
para esse fim e necessita sustentar-se em um tipo de gestão que
propicie o exercício da cidadania, promovendo a participação de
todos os segmentos que compõem a escola, além da comunidade local
externa, ou seja, deve se sustentar na gestão democrática.
Referência:
LÜCK, Heloisa ,FREITAS Kátia Siqueira de ,GIRLING Robert e KEITH Sherry. “A escola participativa: O trabalho do gestor escolar” capitulo1,2ª ed. Rio de janeiro DP&A.1998.
ARAÚJO, Adilson César de. Gestão democrática da educação: a posição dos docentes. PPGE/UnB. Brasília. Dissertação de Mestrado, mimeog., 2000.
AZEVEDO, Janete; GRACINDO, Regina Vinhaes. Educação, sociedade e mudança. Brasília: CNTE, 2005.
BARROSO, João. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão escolar em Portugal. In: FERREIRA, Naura S.Carapeto (org.).Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96.
BORDIGNON, Genuíno; GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão da Educação: o município e a escola. In: FERREIRA, Naura; AGUIAR, Márcia (orgs.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.
Cadernos dos Conselhos Escolares. Caderno 2: Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola. Brasília: MEC, 2004, 10 volume.
Foto: Google
LÜCK, Heloisa ,FREITAS Kátia Siqueira de ,GIRLING Robert e KEITH Sherry. “A escola participativa: O trabalho do gestor escolar” capitulo1,2ª ed. Rio de janeiro DP&A.1998.
ARAÚJO, Adilson César de. Gestão democrática da educação: a posição dos docentes. PPGE/UnB. Brasília. Dissertação de Mestrado, mimeog., 2000.
AZEVEDO, Janete; GRACINDO, Regina Vinhaes. Educação, sociedade e mudança. Brasília: CNTE, 2005.
BARROSO, João. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão escolar em Portugal. In: FERREIRA, Naura S.Carapeto (org.).Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96.
BORDIGNON, Genuíno; GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão da Educação: o município e a escola. In: FERREIRA, Naura; AGUIAR, Márcia (orgs.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.
Cadernos dos Conselhos Escolares. Caderno 2: Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola. Brasília: MEC, 2004, 10 volume.
Foto: Google
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