VIVA A ARTE DA CULTURA!
VIVA A CULTURA DA ARTE!
Na minha infância no bairro de Piranga, na cidade de Juazeiro-BA, fazer arte, não era mais que uma peraltice pueril, ou, invenção de um adulto maluco. Tempos em que, para alguns muitos, a verdadeira arte ainda não tinha se quer sida devidamente apresentada, como para outros tantos muitos, a mesma nem se quer poderia por artistas se fazer ser mostrada.
Os tempos se passaram, alguns poucos muros das impossibilidades ruíram, todavia, a Arte nas suas múltiplas linguagens, ainda permanece subjetivamente vestida... Trans-vestida... Despida... Inacessivelmente ainda concebida.
Nas cidades de Sobradinho-Ba, Juazeiro-Ba, Petrolina-Pe, Casa Nova-Ba, Uauá-Ba e Curaçá-Ba, a Arte é como uma frondosa árvore, com raiz de procedência, caule de sustentação, folhagem de multiplicação e, fruto de degustação. Os artistas da arte, ainda pouco são conclamados artistas por autoridade, ou até mesmo por propriedade da própria arte que lhe advém.
Sobradinho dos poetas, atores, músicos, cordelistas, artistas de origens tantas, culturas diversas, de diversas culturas... Blezas mil...
... Por falta de uma devida atenção, passou por tempos de estagnação, atualmente nas divinas e providenciais intenções, são trilhados caminhos promissores, caminhos estes semeados e cultivados nas ações que tendem a resgatar e a ressaltar a velha e nova arte cultural de onde se tem como direito de todos e para todos o dever de frutificar arte e cultura por toda parte.
... Por falta de uma devida atenção, passou por tempos de estagnação, atualmente nas divinas e providenciais intenções, são trilhados caminhos promissores, caminhos estes semeados e cultivados nas ações que tendem a resgatar e a ressaltar a velha e nova arte cultural de onde se tem como direito de todos e para todos o dever de frutificar arte e cultura por toda parte.
Juazeiro do folclore, dos penitentes, da dança, de músicos, poetas, atores, de escritores... De histórias escritas e encenadas, cantadas, memórias conclamados , em prosa, em versos , por muitos declamadas ...
... Dos tempos ascendentes, quando a arte de fazer cultura era mais que obrigação, era dever. Hoje, onde o velho é consumado como novo e o novo não deixa de ser velho. As produções e reproduções culturais ainda mantem-se voltadas para o centro do centros. Faltam artistas convidando o suburbano da periferia para o próximo espetáculo, levando-os a saciar da descentralização dos centros, nutrindo de diversão e arte a quem mais padece da inacessibilidade sociocultural.
... Dos tempos ascendentes, quando a arte de fazer cultura era mais que obrigação, era dever. Hoje, onde o velho é consumado como novo e o novo não deixa de ser velho. As produções e reproduções culturais ainda mantem-se voltadas para o centro do centros. Faltam artistas convidando o suburbano da periferia para o próximo espetáculo, levando-os a saciar da descentralização dos centros, nutrindo de diversão e arte a quem mais padece da inacessibilidade sociocultural.
Petrolina! Nas vivas cores da cultura, artistas que modelam às mãos, cantam, poetisam, dançam, entoam e encantam...
... Cidade que exala sua cultura nas suas ricas e abundantes manifestações culturais populares. São jovens, velhos, crianças, na praça, na rua, no palco, fazendo arte, levando cultura a toda parte, a toda hora, a todo instante.
... Cidade que exala sua cultura nas suas ricas e abundantes manifestações culturais populares. São jovens, velhos, crianças, na praça, na rua, no palco, fazendo arte, levando cultura a toda parte, a toda hora, a todo instante.
Casa Nova... Casa da Cultura, casa da música, casa da poesia, casa que da arte se fez moradia. Teve como grande marco cultural a Casa da Cultura, que por alguns saudosos anos figurou como “maternidade” regional de poetas e poetisas revelando anônimos talentos de todos os lugares...
... Na heróica luta do grande poeta e músico Elmar Herculano, quando anualmente travava árduas batalhas com empresários e comerciantes da região, com a expressa finalidade de angariar verbas junto a estes para que se realizasse o maior e mais admirável Festival de Poesia da região. Desde 2006, após quatro anos no ostracismo, a poesia emergiu na cidade de Casa Nova, exatamente em 2010, merecidamente homenageando em festa o grande mestre Elmar, com um suntuoso festival de poesia que levaria honrosamente o seu nome.
... Na heróica luta do grande poeta e músico Elmar Herculano, quando anualmente travava árduas batalhas com empresários e comerciantes da região, com a expressa finalidade de angariar verbas junto a estes para que se realizasse o maior e mais admirável Festival de Poesia da região. Desde 2006, após quatro anos no ostracismo, a poesia emergiu na cidade de Casa Nova, exatamente em 2010, merecidamente homenageando em festa o grande mestre Elmar, com um suntuoso festival de poesia que levaria honrosamente o seu nome.
Uauá! Na sua cultura típica do bode ao umbu, na arte dos músicos, poetas, cordelistas, contadores de história, dos cânticos, cantigas dos tempos de outrora....
... Cidade de população significativamente maioria feminina, em beleza e alegria a refletir a sua majestosa simpatia.
... Cidade de população significativamente maioria feminina, em beleza e alegria a refletir a sua majestosa simpatia.
Curaçá! Terra da festa de vaqueiros, da marujada, de músicos, dos poetas, da filosofia, confraria de astros na mais pura sintonia. !!! É neste solo fecundo, advindo dos muitos mundos onde a arte é parte cultural, e a cultura é a arte da parte de todos... !!! É neste solo sem fronteiras, de um só idioma, de uma só convenção, no provento de produzir o que já é de direito dos seus, no quando amanhece e anoitece arte e cultura ilimitadamente sem contestação....
... Cidade onde a cultura rebenta nas culturalmente bem traçadas ruas, no seu charmoso teatro, nas antigas arquiteturas das suas casas, nos papos filosóficos das suas cabeças psicodélicamente pensantes...
... Cidade onde a cultura rebenta nas culturalmente bem traçadas ruas, no seu charmoso teatro, nas antigas arquiteturas das suas casas, nos papos filosóficos das suas cabeças psicodélicamente pensantes...
Ainda sinto fome... Ainda sinto sede de cultura! Sinto por aqueles que os seus acordes ainda não podem ouvir, sinto por aqueles que ainda das suas cores não se podem enxergar, sinto por quem ainda não tem como tocá-la, Sinto por quem dela ainda não pode inalar, sinto por todos que dela não podem degustar... Sinto por quem está por perecer por dela ainda não se alimentar.
Viva a cultura! Viva a arte! Viva a cultura popular! Viva a arte de lembranças contadas, ouvidas, visualizadas... Sentidas... Viva a arte dos sentidos, do sentir de se sentir na arte, quando arte, como arte, com arte!!!
VIVA A ARTE DA CULTURA!
VIVA A CULTURA DA ARTE!
VIVA A ARTE DE VANGUARDA!
Foto: Google
Manollo Ferreira
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4 comentários:
PARABÉNS AMIGO MANOLLO!!!!SANDRA HERMINIA.
Querido Manollo:
O texto é muito bonito e, de admirável riqueza cultural, contudo, no que se refere a Curaçá, nossa festa é: "Festa de vaqueiros" diferentemente de vaqueijada. Faça esse reparo.
Um forte abraço
José Omara lopes
Poeta Manollo,
Quantas boas lembranças ficaram do festival de poesia de Casa Nova; uma verdadeira escola de poesia que repentinamente tomou uma dimensão que jamais imaginei; eu fazia tudo de forma despretensiosa. Como prêmio, hoje tenho o privilégio de ter no quadro de amizade tantos grandes bardos que me elevaram poeticamente; dentre os quais, você! Grande Abraço!
Elmar Herculano
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