! A Mata Branca...
À sombra da
mais rubra flor amarela em brilho
Emana-se em
vida ao proferir da época
Porquanto se
quiseras verde estiveras cinza
De quando se
fizeras cinza estiveras verde
Por
consequente for do tempo estar
Revelando-se
em essência o colorir em traço
À bruta pedra
a se brotar em seiva
Implodindo
em cores a ascender ao
tom
Entoada na
macambira, no umbuzeiro, no mulungu,
Na
umburana, na catingueira, na faveleira, no umburuçu, na flor roseira do mandacaru,
Na
carreira ligeira da cobra corredeira, do tatu, do teiú, do calango, do preá, do
caititu, no voo rasante da coruja buraqueira, do carcará do nambu...
Do bem_te_vi,
Quem bem
te quis te ver por lá...
Na
caatinga a se pronunciar...
Bem_te_vi
feliz por estar
Emoldurada num
cenário de riqueza, força, vivacidade e beleza...!
Foto: Google